RAÇA, GÊNERO E TERRITÓRIO NA PRODUÇÃO EPISTEMOLÓGICA DO DIREITO A PARTIR DE UMA PERSPECTIVA AMEFRICANA
Resumo
A vida do povo africano em diáspora é marcada por processos de resistência e reinvenção de mundo. As mulheres negras ladino-amefricanas merecem destaque nesses contextos em razão da sua mobilização e proposição de estratégias para lutar contra a violência colonial racista, sobretudo no local de produção epistêmica. Assim, esta pesquisa busca identificar de que forma a interlocução entre raça, gênero e território pode contribuir para a produção epistemológica no direito. Para isso, verificou-se a relação de mulheres negras em diáspora na Améfrica-Ladina e visualizou-se a Amefricanidade enquanto categoria possível para nortear a produção epistemológica crítica no direito. Percebeu-se que o conhecimento jurídico é moldado pelas lógicas da colonialidade do saber, em relação às quais a amefricanidade é viável para uma recentralização epistêmica afrocentrada e crítica
ao eurocentrismo.
Palvras-chave: Amefricanidade; Colonialidade do Saber; Epistemologia Jurídica.
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