CIDADES INTELIGENTES: UM INSTRUMENTO PARA O FORTALECIMENTO DA DEMOCRACIA OU SEGREGAÇÃO SOCIAL?
Resumo
Este resumo expandido aborda as complexidades envolvidas na implementação de "cidades inteligentes" em um contexto brasileiro marcado por profundas desigualdades sociais e econômicas. Uma vez que, apesar do acesso crescente à tecnologia, o Brasil enfrenta desafios significativos na realização dos ideais das cidades inteligentes. A pesquisa se baseia em dados estatísticos que evidenciam altos índices de pobreza e a falta de acesso a serviços essenciais, como saneamento básico e educação, para grande parte da população. Além disso, destaca-se a segregação digital, onde apenas uma parcela da sociedade se beneficia plenamente da tecnologia, enquanto outros permanecem à margem. Exploram-se as implicações sociais e políticas da implementação de cidades inteligentes no Brasil, levantando questões sobre a democratização do acesso aos benefícios tecnológicos e questiona-se se essas iniciativas realmente contribuem para a redução das desigualdades sociais ou se, paradoxalmente, podem agravá-las. Os resultados preliminares da pesquisa sugerem que a adoção de cidades inteligentes no Brasil enfrenta desafios complexos, incluindo obstáculos legislativos, políticos, estruturais e econômicos. Conclui-se que a implementação bem-sucedida das cidades inteligentes requer uma abordagem holística que leve em consideração as disparidades sociais existentes e busque promover uma verdadeira democratização dos benefícios tecnológicos, a fim de fortalecer a democracia e garantir os direitos humanos.
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