A NECROPOLÍTICA DO ENCARCERAMENTO: UMA ANÁLISE A PARTIR DA COISIFICAÇÃO IMPIEDOSA DOS CORPOS NO SISTEMA CARCERÁRIO BRASILEIRO NEOLIBERAL
Resumo
No Brasil o cárcere sempre foi uma forma de “descarte” social de pessoas consideradas “anormais” aos padrões comportamentais da sociedade hegemônica, com isso, o encarceramento era uma forma de pena que incidia, antes de tudo, como um regulador dos espaços sociais, criando rígidas hierarquias e, consequentemente, consolidando processos de marginalização iniciados no período colonial (Batista, 2003), cumprindo “um papel fundamental nos processos de naturalização da subalternidade” (Flauzina, 2008, p. 62). Nesse viés, o neoliberalismo ganha seu destaque quando o assunto diz respeito ao sistema prisional, uma vez que, o cárcere é o retrato das raízes históricas desumanas, injustas e seletivas das quais seguem um modelo liberal econômico que na teoria parece adequado, mas, na prática escancara as desigualdades sociais sofridas pelos marginalizados.
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