Estresse em pacientes com diabetes tipo 2

Autores

  • Natália Colombo Ferreira UNESC
  • Daniela Vicente Bavaresco UNESC
  • Luciane Bisognin Ceretta UNESC
  • Lisiane Tuon UNESC
  • Karin Martins Gomes UNESC
  • Graziela Amboni UNESC

DOI:

https://doi.org/10.18616/is.v4i1.1949

Resumo

Este artigo objetiva apresentar uma revisão sobre a relação entre o Estresse e Diabetes do tipo 2. Foi realizada uma revisão de literatura narrativa na base de dados da biblioteca Virtual em Saúde por artigos publicados entre os anos de 2003 e 2013, utilizando os descritores “estresse e diabetes tipo 2” e suas combinações. Os achados desta revisão reforçam que há relação entre estresse e diabetes Os sintomas do estresse mais citados foram os psicológicos, sendo que a predominância do estresse foi maior nas mulheres que nos homens. Foi possível inferir que as mulheres com estresse elevado apresentaram controle glicêmico alterado. A maioria relatou sofrimento decorrente de problemas nas relações interpessoais, óbito, doença de familiares e solidão. Os resultados ainda sugerem que outros fatores, além dos emocionais, devem ser considerados na análise da adesão ao tratamento do diabetes. Houve maior proporção de trabalhadores diabéticos com sobrepeso, hipertensão arterial e glicemia capilar alterada, quando comparados aos que não tinham essa doença, ficando evidente que pacientes com doenças crônicas têm maior probabilidade de desenvolver formas patológicas de estresse, ansiedade e depressão, podendo apresentar ainda dificuldades no manejo da doença comprometendo a adesão ao tratamento e consequentemente sua qualidade de vida. Nossos resultados mostram a relação do estresse como fator associado à portadora de DM e a necessidade de medidas que incluam o controle de estresse ao tratamento preconizado para esta doença, com a finalidade de melhorar os níveis glicêmicos e prevenir o aparecimento de complicações.

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Biografia do Autor

Natália Colombo Ferreira, UNESC

Programa de Residência Multiprofissional em Atenção Básica/Saúde da Família – Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC, Criciúma, SC, Brasil.

Daniela Vicente Bavaresco, UNESC

Programa de Residência Multiprofissional em Atenção Básica/Saúde da Família – Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC, Criciúma, SC, Brasil.

Luciane Bisognin Ceretta, UNESC

Programa de Residência Multiprofissional em Atenção Básica/Saúde da Família - Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (Mestrado Profissional) – Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC, Criciúma, SC, Brasil.

Lisiane Tuon, UNESC

Programa de Residência Multiprofissional em Atenção Básica/Saúde da Família - Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (Mestrado Profissional) – Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC, Criciúma, SC, Brasil.

Karin Martins Gomes, UNESC

Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (Mestrado Profissional) – Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC, Criciúma, SC, Brasil.

Graziela Amboni, UNESC

Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (Mestrado Profissional) – Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC, Criciúma, SC, Brasil.

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Publicado

2015-07-31

Edição

Seção

Saúde e Processos Psicossociais