UTILIZAÇÃO DE BIOMARCADORES NO DIAGNÓSTICO DE TRANSTORNO POR USO DE ÁLCOOL
DOI:
https://doi.org/10.18616/inova.v15i5.6286Resumo
O transtorno por uso de álcool (AUD) é uma condição crônica e recorrente caracterizada pela ingestão prejudicial de álcool que leva a danos em múltiplos órgãos, lesões e alterações cognitivas e comportamentais. Possui uma prevalência mundial de 4,1% a 5,1%, sendo maior nos países desenvolvidos e representando a causa mais comum de doença hepática no ocidente. Apesar do diagnóstico ser realizado pelo médico através de critérios descritos no DSM – 5, pode haver algumas limitações por parte do paciente, como vieses de memória, confundidores, negação do consumo excessivo do álcool e comprometimento cognitivo. Nesse sentido, os biomarcadores surgem como uma ferramenta para auxiliar no diagnóstico, monitorar os pacientes e motivá-los ao tratamento. Portanto, o objetivo deste estudo foi descrever e avaliar cada biomarcador individualmente já existente na clinica a fim de complementar o diagnóstico de AUD, somado com a avaliação clínica do paciente. Foi utilizado como recurso metodológico a pesquisa bibliográfica realizada a partir das bases de dados PubMed, Scielo e Google Acadêmico, com as seguintes palavras-chave: “biomarker AND alcohol”, “alcohol use disorders AND diagnostic”, “biomarkers in alcoholism”. Na literatura foram descritos biomarcadores indiretos como a gama-glutamiltransferase (GGT), aspartato aminotransferase (AST) e alanina aminotransferase (ALT), Transferrina deficiente em carboidratos(CDT) e volume corpuscular médio (MCV); e biomarcadores diretos como níveis séricos de etanol, Etil glicuronídeo (EtG) e Sulfato de etila (EtS), Fosfatidil etanol (PEth) e Ésteres étílicos de ácidos graxos (FAEE). Os biomarcadores podem complementar os achados do DSM-V para um diagnóstico mais preciso devido a sensibilidade e especificidade dos testes a fim de um sucesso na terapêutica.
Palavras-chave: Biomarcadores. Transtorno por uso de álcool. Diagnóstico. Etanol.
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