VIVÊNCIAS DE MULHERES PRIVADAS DE LIBERDADE EM TODO PERÍODO GESTACIONAL
DOI:
https://doi.org/10.18616/inova.v14i6.7618Resumo
RESUMO
Objetivo: Compreender as vivências das mulheres privadas de liberdade acerca da assistência ao pré-natal, maternidade e puerpério no sistema prisional. Método: Trata-se de uma pesquisa qualitativa, descritiva, referenciada pela análise de conteúdo por Laurence Bardin realizada no período de 2021, com a participação de seis mulheres que vivenciaram o pré-natal, parto ou puerpério em um sistema penitenciário feminino na região de Belo Horizonte participaram de uma entrevista com roteiro semiestruturado. Utilizou para coleta de dados a técnica de Snowball “bola de neve”. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da PUC/Minas pelo parecer CAAE: 62515416,3,0000.5137 em consonância com os aspectos éticos e legais da Resolução 466/12 das pesquisas envolvendo seres humanos. Resultados: Cinco categorias foram identificadas: “Fragilidade na assistência ao pré-natal, parto e puerpério às mulheres privadas de liberdade”; “Estigma em relação ao atendimento apropriado e humanizado ao binômio mãe-filho”; “Sentimento de solidão vivenciado desde o início da gestação até a separação do binômio mãe-filho”; “A esperança por um futuro melhor em decorrência do amor surgido pelo filho e o “Medo e a angústia decorrente da separação do binômio mãe-filho”. Conclusão: O estudo apontou diversas lacunas no processo da assistência ao pré-natal, parto e puerpério no sistema prisional, tais como: estrutura física, e estigma na assistência às mulheres privadas de liberdade. Portanto, percebe-se a necessidade de uma assistência à saúde de qualidade e que atenda as premissas do Sistema Único de Saúde.
PALAVRAS-CHAVE: Saúde da Mulher; Serviços de Saúde; Sistema Prisional; Gestação; Indicadores de Morbimortalidade.
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