Influência da alimentação no estado nutricional dos adultos brasileiros: inquérito de base populacional

Autores

  • João Felipe Rocha Pinheiro Universidade do Extremo Sul Catarinense. Curso de Medicina
  • Fernanda Oliveira Meller Universidade do Extremo Sul Catarinense. Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva
  • Micaela Rabelo Quadra Universidade do Extremo Sul Catarinense. Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva
  • Antônio Augusto Schäfer Universidade do Extremo Sul Catarinense. Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva

DOI:

https://doi.org/10.18616/inova.v14i6.8273

Resumo

O objetivo do estudo foi avaliar a associação entre o consumo de alimentos in natura ou minimamente processados e ultraprocessados e o excesso de peso em indivíduos com 18 anos ou mais. Trata-se de um estudo transversal com dados da Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico de 2019. O excesso de peso foi a variável desfecho, enquanto o consumo de alimentos in natura ou minimamente processados e de ultraprocessados foram as exposições. Regressão de Poisson ajustada foi utilizada para avaliar a associação entre consumo alimentar e excesso de peso. Foram estudados 52.443 brasileiros. Excesso de peso foi associado ao consumo de refrigerante (RP=1,08) e carnes (RP=1,12), enquanto o consumo de alimentos in natura relacionou-se à menor prevalência de excesso de peso. Tendência linear inversa foi observada entre a quantidade de alimentos in natura ou minimamente processados consumidos e prevalência de excesso de peso (48,5% no 5º quintil vs 55,6% no 1º quintil). Conclui-se que o consumo alimentar influencia a prevalência de excesso de peso na população, tornando o desenvolvimento de ações de saúde para incentivar o consumo de alimentos in natura ou minimamente processados, essencial para combater o excesso de peso no Brasil.

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Publicado

2024-09-03

Edição

Seção

Artigo