ENCURTAMENTO CERVICAL: UM RELATO DE CASO
DOI:
https://doi.org/10.18616/inova.v13i3.8320Resumo
A prematuridade, com incidência de 11,5% no Brasil1, é a primordial causa de morbimortalidade neonatal2. Entre seus fatores de risco, encontra-se o colo curto3, referente a um comprimento menor que 25 mm, sendo o método preditivo a avaliação transvaginal do colo uterino5. VC, G1, 19 anos, IG: 22 semanas, traz à consulta de pré-natal um USG transvaginal com colo de 26 mm, sugestivo de encurtamento cervical, e peso fetal de 515 g. Foi prescrito Utrogestan 200 mg 1 comprimido via vaginal de 12/12 horas, orientada sobre repouso e solicitado um USG TV. Retornou com a USG de 27 semanas, colo de 19 mm e peso fetal de 1045 g. Paciente não adere ao repouso. Foi aumentada a medicação para 3 vezes ao dia, orientada sobre repouso absoluto e solicitado USG TV. Retornou com USG de 33 semanas, colo de 23 mm e peso fetal de 1749 g, com adesão ao repouso absoluto. Solicitado USG TV e mantido a medicação. Paciente retorna com USG de 36 semanas, colo de 21 mm e peso fetal de 2631 g. Com 37 semanas, parou com a medicação e repouso. Com 39 semanas, nasce RN, via parto vaginal, sem intercorrências, com 3735 g, 47,5 cm de comprimento e Apgar 10/10. Após 2 dias, ambos tiveram alta. O presente relato demonstra a importância do tratamento de encurtamento cervical por meio do repouso absoluto e da progesterona micronizada via vaginal, visto que tal patologia leva a altas taxas de morbimortalidade neonatal. Ilustrando assim, um desfecho positivo sobre um dos principais fatores de risco da prematuridade.
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