O aspartame pode prejudicar o desenvolvimento cognitivo e causar alterações metabólicas significativas em ratos jovens.

Autores

  • Patricia Gomes Wessler
  • Gustavo Antunes Mastella
  • Amanda Kunz Godoi
  • Isabela Hubbe
  • Louyse Sulzbach Damázio UNESC http://orcid.org/0000-0002-0710-2320
  • Julia Fernandes
  • Yuri Aleksander Ivanov
  • João Quevedo
  • Alexandra Ioppi Zugno

DOI:

https://doi.org/10.18616/inova.v15i5.8360

Resumo

Nas últimas décadas, um aumento significativo no consumo de adoçantes artificiais, como o aspartame, foi detectado na população mundial. Neste estudo, levantamos a hipótese de que o uso crônico de aspartame poderia levar a distúrbios do metabolismo no cérebro. Oitenta ratos Wistar foram utilizados desde o desmame até os 60 dias de idade. Esses animais foram divididos em quatro grupos: controle (água), ASP35 (35mg/kg de aspartame), ASP80 (80mg/kg de aspartame) e ASP160 (160mg/kg de aspartame), e receberam essas administrações uma vez ao dia por gavagem oral por 40 dias. No último dia, os animais foram submetidos à evitação inibitória após serem sacrificados e seu sangue foi coletado. Além disso, o nível de açúcar no sangue de todos os animais foi medido no primeiro e no último dia do experimento. Os animais foram pesados durante toda a investigação e sua ingestão alimentar foi monitorada.Os resultados mostraram que o aspartame, especialmente a 160mg/kg, mas também em doses mais baixas, induziu comprometimento cognitivo e alterações metabólicas, como ganho de peso, aumento dos níveis de glicose e triglicérides no sangue no final do tratamento. Os dados sugerem que a administração crônica de aspartame pode levar a danos metabólicos e cerebrais e enfatiza a necessidade de revisões em relação à sua ingestão diária aceitável e uso pretendido.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2025-10-21

Edição

Seção

Neurociências