Influência dos níveis hormonais pré-natais na susceptibilidade ao transtorno do espectro autista

uma revisão bibliográfica

Autores

  • Leticia Burato Wessler Universidade do Extremo Sul Catarinense
  • Artur Mendes Vittoria de Souza Aluno do curso de Medicina da Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC
  • Andriele Gonçalves Marcon Aluno do curso de Medicina da Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC
  • Juliana Fátima Stocki Aluno do curso de Medicina da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL
  • Layra Matias Hurbik Aluno do curso de Medicina da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL
  • Aléxia Trichês Silvério Aluno do curso de Medicina da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL
  • Amanda Henz Aluno do curso de Medicina da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL
  • Philippe Rodrigues da Silva Médico Generalista formado pela Universidade Anhembi Morumbi – UAM
  • Jaime Lin Médico Neuropediatra, Mestre e Doutor
  • Kelser de Souza Kock Professor do curso de Medicina na Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL

DOI:

https://doi.org/10.18616/inova.v15i5.9057

Resumo

O Transtorno do espectro autista (TEA) representa uma variedade heterogênea de condições de desenvolvimento neurológico que surgem precocemente e que tendem a ser mais prevalentes em homens do que em mulheres. Dada a notável heterogeneidade fenotípica, neurobiológica, de desenvolvimento e etiológica dentro do espectro do autismo, investigações recentes têm investigado a influência de fatores relacionados ao sexo como marcadores úteis para esclarecer essa diversidade. Estudos indicam uma ligação entre a exposição fetal a níveis elevados de hormônios andrógenos e um aumento na suscetibilidade ao autismo. Assim, sugere-se que deficiências ou alterações hormonais materna podem afetar o neurodesenvolvimento do feto em fases precoce, consequentemente, aumentando a vulnerabilidade ao TEA. Entender como as mudanças nos níveis hormonais pré-natais estão relacionadas ao autismo pode ajudar na identificação de potenciais fatores de risco. Correlações significativas entre os níveis hormonais e a gravidade do transtorno, poderão abrir caminho para o desenvolvimento de estratégias de intervenção precoce mais direcionadas. As descobertas desta revisão bibliográfica podem contribuir para a formulação de políticas de saúde pública mais precisas e direcionadas, particularmente em relação ao suporte a gestantes e à identificação precoce de riscos associados ao TEA

Palavras-chave: autismo, transtorno do espectro autista, hormônios, hormônios andrógenos.

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Publicado

2025-10-21

Edição

Seção

Neurociências