GT19: Educação Ambiental para a Sustentabilidade
Resumo
A crise socioambiental que experimenta o mundo moderno se configura como um dos desafios emergenciais da humanidade. Esta, está relacionada às realidades complexas da natureza humana e que se expressa nas facetas e problemas tais como contaminação das águas e do ambiente costeiro, resíduos, envenenamento do solo, urbanização descontrolada e em regiões ecologicamente frágeis, queimadas, desertificação, desmatamento, erosão e salinização dos solos, inundações, descaracterização da sociobiodiversidade, empobrecimento do ecossistemas marinho e terrestre, aspecto demográfico, segurança alimentar, como também em problemas globais relativos ao planeta como um todo: efeito estufa, alterações dos ciclos vitais dos ecossistemas, buraco de ozônio, impactos decorrentes das ogivas nucleares, desastres naturais, entre outros. O desafio a esses problemas são planetários e exigem imaginação intelectual, criativa e ações práticas e eficazes. Para contribuir, nessa direção emerge a Educação Ambiental (EA), conceito esse que ganha destaque quando da primeira conferência intergovernamental sobre Educação Ambiente, (Conferência de Tbilisi), realizada em Tbilisi, capital da Geórgia, em 1977, organizada pela ONU em cooperação com o PNUMA, e que constituiu um marco histórico para os princípios e orientações da EA. Às finalidades e objetivos da EA desenvolvidos por pesquisadores, órgãos governamentais, ONGs, entre outros, figura o sentido da EA enquanto instrumento para contribuir na resolução dos muitos problemas referenciados, como também na emergente crise civilizatória e planetária. O propósito desse debate e reflexão vai de encontro às contribuições de muitos pesquisadores onde a EA adquire um sentido estratégico na direção da sustentabilidade e de uma consciência ambiental que valorize como fundamental o respeito na relação homem-natureza, como também às gerações do presente e do futuro. Nesse sentido, o propósito do referido GT tem como objetivo central debater e refletir a EA numa perspectiva transformadora para a sustentabilidade em dimensões local, regional e global. O quadro teórico, conceitual e metodológico, apontam na direção da inter e transdisciplinaridade, das metodologias utilizadas nos estudos e pesquisas de EA formal e não-formal, na teoria da problematização (método do arco) que propõe investigações numa perspectiva macro, ou seja, considerando aspectos sociais, políticos, econômicos, culturais e ambientais; atendo-se ainda a interconexão sistêmica e sinérgica dos propósitos da sustentabilidade, quais sejam a relação economia-natureza-sociedade.Downloads
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