APRENDIZADO BASEADO EM JOGOS DIGITAIS NO ENSINO DE ANATOMIA UTILIZANDO GAMIFICAÇÃO: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA
DOI:
https://doi.org/10.18616/ce.v8i1.5012Resumo
Muito tem-se discutido nos últimos anos sobre os efeitos positivos da utilização de jogos digitais como alternativa para o ensino e aprendizagem na área médica, mais especificamente no estudo da anatomia do corpo humano, com estudos focados na visualização de resultados. Partindo de que tanto os Jogos como a gamificação são uma forma de ensinar de forma motivadora, particularmente na medicina essa forma de ensinar tem sido cada vez mais utilizada ultimamente. Por esse motivo propôs-se a realização de um estudo através de uma revisão sistemática da literatura abordando de forma exploratória através de uma análise bibliométrica a variada natureza dos resultados de estudos experimentais destinados a examinar a eficácia dos jogos produzidos direcionados ao ensino de conteúdos de anatomia, utilizando aspectos de gamificação como forma motivacional. Os resultados apresentados neste campo de pesquisa, apesar de serem favoráveis, ainda não são suficientes e expõe uma carência de estudos mais concretos e especialmente, mais prolongados, devido à necessidade de dados mais consistentes.
Referências
ALBU, M.; ATACK, L.; SRIVASTAVA, I.. Simulation and gaming to promote health education: results of a usability test. Health Education Journal, v. 74, n. 2, p. 244-254, 2015.
ARNAB, S. et. al. The development approach of a pedagogically-driven serious game to support Relationship and Sex Education (RSE) within a classroom setting. Computers & Education, 69, 15-30, 2013.
BURGUILLO, J. C. Using game theory and competition-based learning to stimulate student motivation and performance. Computers & Education, v. 55, n. 2, p. 566-575, 2010.
CAIN, J.; PIASCIK, P. Are serious games a good strategy for pharmacy education?. American journal of pharmaceutical education? v. 79, n. 4, p. 47, 2015.
COWAN, B. et. al. A serious game for total knee arthroplasty procedure, education and training. Journal of CyberTherapy & Rehabilitation (JCR), v. 3, n. 3, 2010.
DAY-BLACK, C. Gamification: An Innovative Teaching-Learning Strategy for the Digital Nursing Students in a Community Health Nursing Course. ABNF Journal, v. 26, n. 4, 2015.
DE-MARCOS, L.; GARCIA-LOPEZ, E.; GARCIA-CABOT, A.; On the effectiveness of game-like and social approaches in learning: Comparing educational gaming, gamification & social networking. Computers & Education, v. 95, p. 99-113, 2016.
ERHEL, S.; JAMET, E. Digital game-based learning: Impact of instructions and feedback on motivation and learning effectiveness. Computers & Education, 67, 2013, 156-167.
FARDO, M. L. A gamificação aplicada em ambientes de aprendizagem. RENOTE, 11(1) p. 1 - 9. 2013.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 25. ed. São Paulo: Paz e Terra, p. 1 -54. 2002.
GRAAFLAND, M. et. al. A serious game can be a valid method to train clinical decision-making in surgery. World journal of surgery, v. 38, n. 12, p. 3056-3062, 2014.
GAUTHIER, A.; CORRIN, M.; JENKINSON, J. Exploring the influence of game design on learning and voluntary use in an online vascular anatomy study aid. Computers & Education, v. 87, p. 24-34, 2015.
GIRARD, C.; ECALLE, J.; MAGNAN, A. Serious games as new educational tools: how effective are they? A meta‐analysis of recent studies. Journal of Computer Assisted Learning, v. 29, n. 3, p. 207-219, 2013.
GOMES, V. X. S. S.; MARINHO, A. M. C. P.; CARNEIRO, C. Jogo digital como estratégia para aprendizagem da anatomia do aparelho locomotor humano na perspectiva de discentes do curso de educação física. Revista Tecnologias na Educação. Ano 8.Número/Vol.17. p. 1 – 11. 2016.
HANNIG, A. et al. eMedOffice: A web-based collaborative serious game for teaching optimal design of a medical practice. BMC medical education, v. 12, n. 1, p. 104, 2012.
JANSSEN, A. et al. A little healthy competition: using mixed methods to pilot a team-based digital game for boosting medical student engagement with anatomy and histology content. BMC medical education, v. 15, n. 1, p. 1-10, 2015.
KANTHAN, R., SENGER, J.-L. The impact of specially designed digital games-based learning in undergraduate pathology and medical education. (2011) Archives of Pathology and Laboratory Medicine, 135(1), pp. 135-142.
MACHADO, L. D. S. et. al. Serious games baseados em realidade virtual para educação médica. Revista Brasileira de Educação Médica, 2011, 35(2), 254-262.
MARTINS, M. A. Novas Tendências do Ensino Médico. Revista Associação Médica. Gazeta Médica da Bahia . Brazil. 2008;78 (Suplemento 1):22-24.
MOOS, D. C.; MARROQUIN, E. Multimedia, hypermedia, and hypertext: Motivation considered and reconsidered. Computers in Human Behavior, 26(3), 265-276, 2010.
NEVIN, C. R. et al. Gamification as a tool for enhancing graduate medical education. Postgraduate medical journal, Postgraduate medical journal, postgradmedj, p. 1–9. 2013.
NICOLAIDOU, I. et al. A virtual emergency telemedicine serious game in medical training: a quantitative, professional feedback-informed evaluation study. Journal of medical Internet research, v. 17, n. 6, 2015.
PINTRICH, P. The role of goal orientation in self-regulated learning. In M. Boekaerts, P. Pintrich, & M. Zeidner (Eds.), Handbook of self-regulation. San Diego, CA. p. 452 - 529. 2000.
REILLY, F. D.; Outcomes from building system courseware for teaching and testing in a discipline‐based human structure curriculum. Anatomical sciences education, v. 4, n. 4, p. 190-194, 2011.
RONDON, S.; SASSI, F. C.; DE ANDRADE, C. R. F. Computer game-based and traditional learning method: a comparison regarding students’ knowledge retention. BMC medical education, v. 13, n. 1, p. 30, 2013.
SUNG, H.; HWANG, G.; YEN, Y.; Development of a contextual decision-making game for improving students' learning performance in a health education course. Computers & Education, v. 82, p. 179-190, 2015.
VAN NULAND, S. E. et al. Head to head: The role of academic competition in undergraduate anatomical education. Anatomical sciences education, Anatomical Sciences Education. p.1-9, 2014.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Na qualidade de titular dos direitos autorais relativos à obra acima descrita, o autor, com fundamento no artigo 29 da Lei n. 9.610/1998, autoriza a UNESC – Universidade do Extremo Sul Catarinense, a disponibilizar gratuitamente sua obra, sem ressarcimento de direitos autorais, para fins de leitura, impressão e/ou download pela internet, a título de divulgação da produção científica gerada pela UNESC, nas seguintes modalidades: a) disponibilização impressa no acervo da Biblioteca Prof. Eurico Back; b) disponibilização em meio eletrônico, em banco de dados na rede mundial de computadores, em formato especificado (PDF); c) Disponibilização pelo Programa de Comutação Bibliográfica – Comut, do IBICT (Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia), órgão do Ministério de Ciência e Tecnologia.
O AUTOR declara que a obra, com exceção das citações diretas e indiretas claramente indicadas e referenciadas, é de sua exclusiva autoria, portanto, não consiste em plágio. Declara-se consciente de que a utilização de material de terceiros incluindo uso de paráfrase sem a devida indicação das fontes será considerado plágio, implicando nas sanções cabíveis à espécie, ficando desde logo a FUCRI/UNESC isenta de qualquer responsabilidade.
O AUTOR assume ampla e total responsabilidade civil, penal, administrativa, judicial ou extrajudicial quanto ao conteúdo, citações, referências e outros elementos que fazem parte da obra.
DECLARAÇÃO DE ÉTICA E BOAS PRÁTICAS NA PESQUISA CIENTIFICA
A Revista CRIAR EDUCAÇÃO – PPGE/UNESC , ISSN eletrônico 2315-2452, dedica-se a cumprir as boas práticas de publicação científica no que diz respeito à conduta ética condizente com a editoração cientifica de periódicos. A prevenção da negligência também é uma responsabilidade crucial do editor e da equipe editorial da Revista Criar Educação: qualquer forma de comportamento antiético, no trato e respeito aos direitos das pessoas, bem como repudia o plágio em qualquer instância,. Adotamos como orientação consultiva as Resoluções do Código de Ética vigente que regem as boas práticas em pesquisa cientifica (Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde e Resolução 510/2016 (Pesquisas em Ciências Humanas e Sociais).