UMA OFICINA DE PALHAÇARIA COM CRIANÇAS: POSSIBILIDADES PARA APRENDIZAGENS INVENTIVAS PARA ADIAR FINS DE MUNDO

POSSIBILITIES FOR INVENTIVE LEARNING TO POSTPON THE END OF THE WORLD

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18616/ce.v13i3.8466

Resumo

O presente artigo resulta dos registros de uma pesquisa/intervenção de doutorado em educação relacionada a uma oficina de palhaçaria, realizada com crianças em uma comunidade de aprendizagem. Na oficina, buscou-se criar situações em que a aprendizagem das técnicas, durante os improvisos e jogos, favorecesse a manifestação das singularidades das crianças. Nesta cartografia estamos interessados nas aprendizagens inventivas conforme Kastrup (2007). Ao dialogarmos com as concepções do ambientalista Ailton Krenak questionamos, como oficineiros e palhaços (as), se o riso pode vir a ser uma proposta para adiar fins de mundo. E se já estamos caindo, será possível rir da própria queda? Ousamos acreditar na potência dos encontros.

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Biografia do Autor

CAROLINE CASTRO DE MELLO, UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA

Possui Graduação em Ciências Biológicas, licenciatura plena e Mestrado em Educação (UFSM). Atua nas áreas de Educação Ambiental, Cultura de paz, feminilidades, questões de gênero e sexo, e Pedagogia Sistêmica. Possui experiência como bióloga, elaboração de projetos ambientais e como professora de Ciências e Biologia na Educação Básica- rede privada e estadual, professora substituta do Departamento de Metodologia de Ensino da UFSM. Atualmente é Técnica em Assuntos Educacionais no IFRS - Campus Rolante e doutoranda em Educação pela UDESC.

ANA MARIA HOEPERS PREVE, UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA

Graduação em Biologia (1992) e mestrado em Educação (1997) pela UFSC; doutorado em Educação (2010) pela UNICAMP na área de concentração Educação, conhecimento, linguagens e arte. Professora adjunta no Curso de Geografia e professora permanente no Programa de Pós Graduação em Educação na linha de pesquisa Educação, Comunicação e Tecnologia da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Desde o mestrado trabalha com Educação com ênfase na Formação de Professores e na prática de pesquisa com oficinas. No doutorado trabalhou com as oficinas experimentando a noção de deslocamentos intensivos e cartografias intensivas em educação no Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico em Florianópolis. Atualmente explora as variações da noção de cartografias intensivas na Rede Interncaional imagens, geografias e educação e em processos individuais com oficinas percorrendo os modos de fazer e as geografias que esses processos trazem à superfície.

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Publicado

2024-11-05

Edição

Seção

Dossiê: EDUC(AÇÕES) PARA ADIAR O FIM DO MUNDO