PREVALÊNCIA DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM MULHERES HISTERECTOMIZADAS EM MOGI DAS CRUZES – SP

Autores

  • Thayná Cristina Do Prado Simão
  • Thayna Duanne Busch Gomes
  • Laila Moussa
  • Jenniffer de Souza Ramos
  • Carlos Alberto dos Santos
  • Juscelino Nagai

Resumo

Resumo: Há associação e achados significativos entre a Incontinência Urinária (IU) e as cirurgias ginecológicas. Acredita-se que a excisão ou o prolapso do útero comprometem as funções do assoalho pélvico, visto que este órgão suporta parte deste assoalho e sua remoção pode causar danos nas estruturas que sustentam a bexiga e a uretra. OBJETIVO: Avaliar os sintomas urinários em mulheres que foram submetidas a histerectomia. METODOLOGIA Estudo descritivo transversal com 27 voluntárias de 18 a 68 anos de idade, histerectomizadas, no máximo há dez anos, que responderam ao ICIQ – SF e um questionário pessoal. RESULTADOS: Sete mulheres apresentaram sintomas urinários (25,93%). Quanto a idade, foram calculadas as médias de participantes geral, com perda urinária pós cirurgia e mulheres sem perdas, sendo um porcentual semelhante, o que comprovou não estar relacionada aos sintomas (51,07%, 51,57% e 50,90% respectivamente). Entretanto, na etnia, houve prevalência entre mulheres pardas (40%) quando comparada as negras e brancas. O tipo cirúrgico que se correlacionou com os sintomas, foi a histerectomia total, correspondendo a 18,52% das voluntárias que apresentaram sintomas urinários. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A histerectomia é uma intervenção necessária para solucionar diversos distúrbios ginecológicos, porém é um fator importante quando relacionado as IU, por ser lesiva, sendo importante a orientação adequada para as mulheres no pré e pós operatório, diminuindo os sintomas urinários e melhorando qualidade de vida.

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Publicado

2021-02-22

Edição

Seção

ARTIGOS