UMA AVÓ, DOIS FILHOS E UMA NETA: MEMÓRIAS GERACIONAIS DA INFÂNCIA

Autores

  • Amanda Goulart
  • Lucy Cristina Ostetto

DOI:

https://doi.org/10.18616/rsp.v4i3.6198

Resumo

A presente pesquisa expressa as diferenças geracionais vivenciadas pelas infâncias na família Silvestre de Pedras Grandes – SC. O objetivo do estudo foi reconhecer a singularidade das diferentes formas de se viver a infância e relacionar as memórias com a história e a Sociologia da infância. A metodologia adotada foi a entrevista narrativa de quatro participantes da mesma família em diferentes épocas, sendo a primeira entrevistada nascida no ano de 1938, seus dois filhos, um nascido em 1969 e a outra nascida em 1970, e sua neta que nasceu em 2002. As narrativas foram divididas em três subcapítulos para análise, sendo estes: Convivência familiar e comunitária; Lembranças de brinquedos e brincadeiras; Recordações do tempo de escola. As referências utilizadas para o estudo sobre a história e a sociologia foram: Philippe Ariés, História social da criança e da família (1981); Maria de Fátima das Neves Moreira, A infância no passado brasileiro (1999); Sandra Mara Corazza, A história da infância sem fim (2000); Moysés Kuhlmann, Rogério Fernandes, Sobre a história da infância (2004); Manuel Sarmento, Sociologia da infância: Correntes e confluências (2008). Percebe-se pelas lembranças que o brincar sempre esteve presente no desenvolvimento das crianças, para apresentar essa importância utilizei a autora Ângela Meyer Borba (2007) O brincar como um modo de ser e estar no mundo. Pôde-se constatar nessa pesquisa que não há um modelo de infância universal, e sim variadas formas singulares de se viver a infância atravessadas por diferenças diacrônicas e sincrônicas que precisam ser estudadas e respeitadas.

PALAVRAS CHAVE: Diversidades intergeracionais; Memórias de infância; História e Sociologia da Infância.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2020-09-29