AVALIAÇÃO DA SATURAÇÃO DE OXIGÊNIO APÓS TRANSPORTE DE PACIENTES DA SALA CIRÚRGICA PARA A SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

Autores

  • Pablo Augusto dos Santos Bunazar UFTM
  • Priscilla Kenya Silva Vasconcelos UFTM
  • Felipe Serrano Farias UFTM
  • Pedro Celeste Valadares UFTM
  • Rodrigo Fonseca Abreu UFTM
  • Laura Bisinotto Martins UFTM
  • Luciano Alves Matias da Silveira UFTM. Uberaba, MG
  • Flora Margarida Barra Bisinotto UNESP

DOI:

https://doi.org/10.18616/re.v2i2.3782

Resumo

O transporte de pacientes sem monitorização adequada ou fornecimento de oxigênio suplementar da sala cirúrgica até a Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA) é pratica comum entre os anestesiologistas. A identificação dos fatores de risco associados a hipoxemia torna-se crucial para um desfecho favorável ao paciente. Material e métodos: Um estudo prospectivo foi conduzido no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, em que se analisou 201 pacientes que foram submetidos a procedimentos cirúrgicos eletivos. Foi realizado aferições da SpO2 por meio de oximetria de pulso na saída da sala cirúrgica e na admissão da SRPA. Foi considerado significante p<0,05. Resultados: Vinte e oito pacientes (13,9%) apresentaram hipoxemia na admissão da SRPA. A incidência de hipoxemia foi maior em idosos (64,3%) (p<0,001). O bloqueio de neuroeixo foi responsável por 57,1% das anestesias relacionadas a hipoxemia (p<0,05). Discussão e Conclusão: O estudo sugere que a idade é um fator de risco importante para hipoxemia, assim como longos procedimentos cirúrgicos. A identificação de fatores de risco relacionados a hipoxemia, a monitorização e vigilância contínua, e o fornecimento de oxigeno sempre que necessário é essencial à pratica clínica anestésica.


Palavras-chave: Oximetria de pulso; Hipoxemia; Sala de recuperação pós-anestésica; SRPA.

Biografia do Autor

Pablo Augusto dos Santos Bunazar, UFTM

Residência Médica em Anestesiologia pelo Centro de Ensino e Treinamento-CET/Sociedade Brasileira de Anestesiologia-SBA do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). Uberaba, MG – Brasil.

Priscilla Kenya Silva Vasconcelos, UFTM

Trabalho realizado na Disciplina de Anestesiologia (Departamento de Cirurgia) do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro – UFTM

Felipe Serrano Farias, UFTM

Trabalho realizado na Disciplina de Anestesiologia (Departamento de Cirurgia) do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro – UFTM

Pedro Celeste Valadares, UFTM

Acadêmico de Medicina. Programa de Iniciação Científica da UFTM. Uberaba, MG – Brasil

Rodrigo Fonseca Abreu, UFTM

Residência Médica em Anestesiologia pelo Centro de Ensino e Treinamento-CET/Sociedade Brasileira de Anestesiologia-SBA do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). Uberaba, MG – Brasil.

Laura Bisinotto Martins, UFTM

Residência Médica em Anestesiologia pelo Centro de Ensino e Treinamento-CET/Sociedade Brasileira de Anestesiologia-SBA do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). Uberaba, MG – Brasil.

Luciano Alves Matias da Silveira, UFTM. Uberaba, MG

Médico Anestesiologista. Professor Auxiliar de Anestesiologia do Departamento de Cirurgia da UFTM. Uberaba, MG – Brasil.

Flora Margarida Barra Bisinotto, UNESP

Médica Anestesiologista. Doutora em Anestesiologia - UNESP. Professora Associada de Anestesiologia do Departamento de Cirurgia da UFTM. Uberaba, MG – Brasil.

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Publicado

2017-11-20