TURISMO E DESENVOLVIMENTO RURAL EM NOVA VENEZA - SC
Resumo
O presente estudo buscou a partir dos debates sobre as definições do meio rural brasileiro na contemporaneidade, presentes em (CARNEIRO, 2008), (SILVA, 2001), (BLUME, 2004), (VEIGA, 2006), (ABRAMOVAY, 2003) e (JORGE; ESTEVAM; SALVARO; 2014), compreender de que forma o município de Nova Veneza - SC tem se posicionado no mercado do turismo rural, assim como, se as pessoas que residem nas áreas não urbanas do Município têm logrado com a atividade turística. Tal interesse surge no contexto marcado pela retomada de uma identidade étnica ligada ao passado, quando a cidade, a partir do centenário da colonização em 1991, passou a concentrar na figura do colonizador italiano (PREIS JR., 2017) sua representação pública para inserir-se no mercado do turismo étnico, reverberando em grandes transformações paisagísticas no centro do Município. Neste sentido, inicialmente buscou-se compreender como são realizadas as delimitações entre rural e urbano no território de Nova Veneza-SC, com o intuito de apontar como os movimentos que têm ocorrido nos últimos anos, vêm impactando na identidade étnica local, a partir de (BALTHAZAR, 2016) e (BAUMAN, 2005), especialmente diante das transformações no quadro econômico local. Para isso, são suscitadas as cadeias alimentares curtas em (SCARABELOT, 2012), assim como, o turismo rural de (SOUZA; KLEIN; RODRIGUES; 2019) e (BARRETO, 2007) como alternativas importantes para a concretização de um desenvolvimento turístico que agregue os cidadãos locais nos diversos espaços, propiciando o enriquecimento cultural, social e econômico de toda a sua população. Como metodologia, além da construção de diálogo entre autores e teóricos supracitados, são abordadas matérias vinculadas em cadernos de notícias da região sul catarinense, além de dados presentes no último censo do IBGE. Aliado a isso, são analisadas informações contidas em sites institucionais de organizações pertinentes ao objeto de pesquisa, sendo estes, o da prefeitura de Nova Veneza - SC, da Coofanove (Cooperativa de Agricultores Familiares de Nova Veneza - SC) e da Associação de Agroturismo Acolhida na Colônia. Por esses meios pôde-se constatar que embora ainda não se tenha comprovações de que o Turismo Rural esteja sendo explorado de forma planejada até 2020, foi diagnosticado em uma notícia do ano de 2017 que a então implantadora do “Acolhida na Colônia” no Brasil visitou o Município. Tal informação aponta que diante da parceria entre a Secretaria de Cultura, Esporte e Turismo de Nova Veneza, a Fundação do Meio Ambiente de Nova Veneza (Fundave), a Coofanove, a Epagri e a Operadora de Turismo Roteiros do Sul, os primeiros passos têm sido dados visando construir um projeto mais estruturado para os próximos anos em relação ao Turismo Rural. O que se concretizado, geraria uma maior distribuição de renda no Município partindo do sucesso com o Turismo Étnico, para alcançar a melhoria nas condições de vida dos pequenos agricultores que residem nas áreas rurais do Município.Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Na qualidade de titular dos direitos autorais relativos à obra acima descrita, o autor, com fundamento no artigo 29 da Lei n. 9.610/1998, autoriza a UNESC – Universidade do Extremo Sul Catarinense, a disponibilizar gratuitamente sua obra, sem ressarcimento de direitos autorais, para fins de leitura, impressão e/ou download pela internet, a título de divulgação da produção científica gerada pela UNESC, nas seguintes modalidades: a) disponibilização impressa no acervo da Biblioteca Prof. Eurico Back; b) disponibilização em meio eletrônico, em banco de dados na rede mundial de computadores, em formato especificado (PDF); c) Disponibilização pelo Programa de Comutação Bibliográfica – Comut, do IBICT (Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia), órgão do Ministério de Ciência e Tecnologia.
O AUTOR declara que a obra, com exceção das citações diretas e indiretas claramente indicadas e referenciadas, é de sua exclusiva autoria, portanto, não consiste em plágio. Declara-se consciente de que a utilização de material de terceiros incluindo uso de paráfrase sem a devida indicação das fontes será considerado plágio, implicando nas sanções cabíveis à espécie, ficando desde logo a FUCRI/UNESC isenta de qualquer responsabilidade.
O AUTOR assume ampla e total responsabilidade civil, penal, administrativa, judicial ou extrajudicial quanto ao conteúdo, citações, referências e outros elementos que fazem parte da obra.