ALIMENTOS À BASE DE PLANTAS: REVISÃO BIBLIOMÉTRICA SOBRE PRODUTOS ALTERNATIVOS À CARNE
Resumo
O interesse por alimentos à base de plantas alternativos à carne, termo usado em inglês Plant-based meat alternatives (PBMA), vem crescendo na última década, são pesquisadores em alimentos, produtores e consumidores, entre outros (ASGAR et al., 2010; TZIVA et al., 2020; YULIARTI; KIAT KOVIS; YI, 2021). Muitos fatores justificam a crescente procura, entre estes, as questões ambientais, o sacrifício de animais, a saúde humana e a segurança alimentar. Os impactos ambientais decorrentes da produção pecuária convencional preocupam ainda mais em face a expectativa de aumento populacional, que pode chegar até a década de 2050 em 10 bilhões de pessoas em todo o mundo (CURTAIN; GRAFENAUER, 2019). A expectativa de crescimento PBMA está em torno de $85 bilhões (USD) até 2030 se comparado ao o valor de $4.6 bilhões (USD) no ano de 2018 (SANTO et al., 2020). Nesse artigo buscou-se identificar estudos que apresentem foco em alimentos PBMA, a metodologia adotada foi uma revisão bibliométrica na base de dados da Web of Science. A busca se deu por artigos publicados com as palavras-chaves "Plant-based" and "meat alternatatives”, que resultaram em 48 produções acadêmicas, sendo: 33 artigos; 15 revisões. Os estudos versam sobre aceitação do cliente, sustentabilidade, segurança alimentar e inovação no processo produtivo. Das publicações 93% ocorreram a partir do ano de 2019, isso porque trata-se de um tema novo, que tem potencial para novos desdobramentos e investimentos em pesquisas para novas tecnologias e expansão de mercado. Nesse sentido observa-se a necessidade de haver estudos no Brasil, que agreguem tais conhecimentos sobre como estão as articulações de organizações Foodtechs que se caracterizam como startups que buscam desenvolver produtos voltados para alimentos inovadores. As startups são negócios que assume um caráter temporário ou de parceria para desenvolver um modelo de negócio a ser reproduzido ou incrementado (SPENDER et al., 2017). O Brasil pode ter vantagens competitivas nesse nicho de mercado, pois a agropecuária é um dos setores mais expressivos na economia do país, corresponde a cerca de 21% do Produto Interno Brasileiro (PIB). Estudos futuros podem ser desenvolvidos com foco em inovação e orientação para mercados, além de temas como sustentabilidade e segurança alimentar.Downloads
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