AS AVALIAÇÕES DAS APRENDIZAGENS: SEUS RESULTADOS NEGATIVOS PARA A EDUCAÇÃO
Resumo
As avaliações das aprendizagens são instrumentos que suscitam muitos debates, no que tange o seu papel e finalidade para a educação (LUCKESI, 2011). Em meio a sua função de quantificar as aprendizagens, a avaliação provoca vários sintomas psicológicos aos alunos, em geral, pelo seu mau uso (FRANCO, 2017, p.22). Em meio a tão delicado tema, estruturamos o seguinte problema de pesquisa: de que maneira os sintomas psicológicos oriundos das avaliações das aprendizagens escolares, interferem no processo educativo dos alunos? Assim, visando respostas para tal problemática, realizamos esta pesquisa, que é um estudo descritivo de abordagem qualitativa (RICHARDSON, 2011), que se utilizou de dados coletados através de questionário semiestruturado, o qual foi aplicado a 6 professores das turmas de nono ano, de uma pequena escola do interior do estado da Bahia. A pesquisa aqui exposta constitui-se em um recorte de uma dissertação de mestrado em Ciências da Educação, já conclusa. Os objetivos deste trabalho são: identificar as alterações psíquicas causadas ao educando pela prática avaliativa; analisar as interferências causadas pelos efeitos psicológicos no vive do aluno. A realização deste estudo é justificada pela necessidade de ampliarmos os conhecimentos sobre os efeitos psicológicos causados pelas avaliações e suas interferências na vida dos alunos. Este trabalho mostra sua relevância ao apontar formas avaliativas menos danosas aos educandos, as quais contribuirão para o sucesso escolar do aluno (PEREIRA, 2016). Entre os dados coletados constatamos que as avaliações causam as seguintes alterações psíquicas nos alunos: baixa autoestima, esquecimento e nervosismo. Também detectamos os seguintes problemas interpessoais: frustração e atrito na relação aluno - professor. Para os entrevistados tal situação será amenizada ao serem aplicadas as seguintes formas avaliativas: individual, em grupo e em dupla. Portanto, os sintomas psicológicos oriundos da das avaliações constituem-se em uma forma de violência psicológica (FERRAZ; RISTUM, 2012), que interferem no processo de aprendizagem (GAMA; SCORZAFAVE, 2013). Para Gomes e Mello (2010), a aprendizagem está associado ao aspecto motivacional, o qual é afetado pelas violências psicológicas. Sendo assim, faz necessário repensar o processo avaliativo, de modo que seja assegurado uma educação humanizada e não excludente, ou seja, que leve o aluno a sua plena formação e inserção social.Downloads
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