UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA E SEU PAPEL NA CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL: DIÁLOGOS INICIAIS
Resumo
Os males da exploração ambiental são bem conhecidos pela população mundial, os resultados são perceptíveis em cada rio poluído, inundação e no aumento da temperatura global. Mesmo com receio do que nos aguarda, a temática do meio ambiente continua sendo “chutada para baixo do tapete” da comodidade. Planejar e aplicar a sustentabilidade no espírito de uma nação parece algo difícil, mas com certeza não é impossível. Costa Rica, Suécia, Cuba, Colômbia e Noruega são alguns exemplos de países com políticas sustentáveis. Pensando nisso, como podemos reverter esse cenário de desmonte das políticas ambientais no Brasil? Por entrada em vigência da Lei Federal nº 9.795/1999, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, e da Lei Estadual nº 13.558/2005, que dispõe sobre a Política Estadual de Educação Ambiental (PEEA), as instituições, sobretudo as de ensino, são citadas como agentes na viabilidade da Educação Ambiental (EA) em combate aos problemas ambientais. O artigo primeiro da lei estadual define a Educação Ambiental como “[...] os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente” (SANTA CATARINA, 2005). Com isso, essa pesquisa explicativa e de campo, com abordagem qualitativa, se apresenta como ponte de diálogo para o início de um projeto de conscientização ambiental da população de Criciúma e região por meio de iniciativa estudantil, ao passo que se conecta à comunidade externa na execução de suas ações. Ambicioso, mas se não o for, nada será. A primeira parte do projeto, então, terá foco na educação ambiental. Artigos científicos, textos, leis e afins serão a base para a construção de materiais didáticos. A linguagem deve ser mais simples para que o conhecimento seja acessível para todos e todas, sem distinção. Workshops virtuais, rodas de conversa e palestras, neste ponto, são fundamentais e ocorrerão com o apoio do Laboratório de Geociências e Gestão de Recursos Hídricos (LabGeoRH) e setores correlatos da UNESC. Em toda a vigência do projeto a teoria se mostra na prática, por meio de ações organizadas ou apoiadas pela comissão. Quanto antes tivermos consciência dos impactos ambientais, com mais eficiência e qualidade de vida poderemos mudar hábitos e ideologias destrutivas ao meio ambiente. Essa mudança, entretanto, deve ser consciente. Não há decisão consciente sem acesso à verdade que vem por meio do conhecimento científico e dos fatos; para isso, o papel das IES comunitárias é imprescindível no estudo, organização e aplicação efetiva de projetos que versam sobre a responsabilidade socioambiental.Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Na qualidade de titular dos direitos autorais relativos à obra acima descrita, o autor, com fundamento no artigo 29 da Lei n. 9.610/1998, autoriza a UNESC – Universidade do Extremo Sul Catarinense, a disponibilizar gratuitamente sua obra, sem ressarcimento de direitos autorais, para fins de leitura, impressão e/ou download pela internet, a título de divulgação da produção científica gerada pela UNESC, nas seguintes modalidades: a) disponibilização impressa no acervo da Biblioteca Prof. Eurico Back; b) disponibilização em meio eletrônico, em banco de dados na rede mundial de computadores, em formato especificado (PDF); c) Disponibilização pelo Programa de Comutação Bibliográfica – Comut, do IBICT (Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia), órgão do Ministério de Ciência e Tecnologia.
O AUTOR declara que a obra, com exceção das citações diretas e indiretas claramente indicadas e referenciadas, é de sua exclusiva autoria, portanto, não consiste em plágio. Declara-se consciente de que a utilização de material de terceiros incluindo uso de paráfrase sem a devida indicação das fontes será considerado plágio, implicando nas sanções cabíveis à espécie, ficando desde logo a FUCRI/UNESC isenta de qualquer responsabilidade.
O AUTOR assume ampla e total responsabilidade civil, penal, administrativa, judicial ou extrajudicial quanto ao conteúdo, citações, referências e outros elementos que fazem parte da obra.