CIDADES INTELIGENTES E O DESAFIO DA INCLUSÃO DIGITAL
UMA PERSPECTIVA DE DIREITOS HUMANOS
Resumo
As discussões sobre Cidades Inteligentes começaram a ganhar força nos anos 1990, impulsionadas pela emergência das novas tecnologias projetadas para solucionar problemas urbanos. O tema da exclusão digital também emergiu no final do século XX, com os Programas da Sociedade da Informação, estimulados pelo aumento do uso da internet. Esses dois temas evoluíram paralelamente, e houve críticas ao modelo tradicional das cidades digitais, muitas vezes influenciado pelas empresas de tecnologia. Em 2015, a ONU, através da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, promoveu uma visão mais humanista das cidades inteligentes, enfatizando a sustentabilidade e o foco no cidadão. Este artigo pesquisa o fenômeno das Cidades Inteligentes no Brasil, com um foco específico na promoção da inclusão digital. O objetivo geral é compreender a definição de Cidades Inteligentes, seus efeitos e impactos no enfrentamento da exclusão digital ainda presente na sociedade brasileira. A pesquisa é realizada pelo método dedutivo e da técnica de pesquisa bibliográfica documental, analisando livros, teses, dissertações e revistas jurídicas, todos relacionados ao tema. Os dados que foram obtidos na pesquisa incluem pesquisas da TIC domicílios e dados da ONU junto a informações adicionais, que revelou que, apesar das iniciativas de inclusão digital, ainda existem barreiras significativas a serem superadas, particularmente relacionadas a questões educacionais e socioeconômicas. A pesquisa tem como contribuição o debate sobre pontos que visam integrar a inclusão digital nos planos de desenvolvimento de Cidades Inteligentes, sugerindo outras perspectivas para a sociedade. Além disso, apresenta pontos que podem ser utilizados em futuras pesquisas.
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