CARACTERISTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS E CLÍNICAS DE MULHERES COM HANSENÍASE EM UM MUNICÍPIO HIPERENDÊMICO BRASILEIRO

Autores

  • Daniel Lemos Soares Universidade Federal do Maranhão UFMA
  • Dorlene Maria Cardoso de Aquino Enfermeira, Professora Doutora em Patologia Humana, UFMA. São Luís (MA), Brasil
  • Rita da Graça Carvalhal Frazão Corrêa Enfermeira, Professora Doutora em Biotecnologia, UFMA. São Luís (MA), Brasil
  • Luís Fernando Bogéa Pereira Enfermeiro, Professor Mestre em Enfermagem, UFMA. São Luís (MA), Brasil
  • Vanessa Emille Carvalho de Sousa 5Enfermeira, Doutora em Enfermagem, University of Illinois at Chicago. Chicago (IL), Estados Unidos

DOI:

https://doi.org/10.18616/inova.v9i2.4340

Resumo

Objetivo: descrever o perfil sociodemográfico e clínico de mulheres com hanseníase. Método: estudo descritivo com abordagem quantitativa desenvolvido com 170 mulheres sob tratamento para hanseníase. Resultados: observou-se uma predominância de mulheres com idade de 36 a 45 anos (25,3%), com ensino médio completo (35,9%), com renda familiar de um salário mínimo (62,9%) e casadas (48,8%). A forma clínica mais frequente da hanseníase foi a dimorfa (57,6%), com tempo de tratamento entre quatro a seis meses (30,6%). Do total, 38,2% mulheres apresentaram algum tipo de reação hansênica sendo predominante a reação tipo 1 (55,4%). Verificou-se 22,4% mulheres com algum grau de incapacidade e, destas, 17,1% tinham incapacidades de grau 1. Conclusão: idade inferior a 45 anos, baixa escolaridade e baixa renda foram as características predominantes em uma amostra de mulheres com hanseníase. A presença de incapacidades físicas alerta para uma maior vulnerabilidade dessas mulheres e para a necessidade de intervenções.

Descritores: Hanseníase; Mulheres; Perfil de Saúde

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Biografia do Autor

Daniel Lemos Soares, Universidade Federal do Maranhão UFMA

Enfermeiro, Professor Mestre em Saúde Materno-Infantil, Universidade Federal do Maranhão/UFMA. São Luís (MA), Brasil

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Publicado

2020-03-16

Edição

Seção

Atenção à Saúde