Tumor em aparato óptico diagnosticado na gestação.

Autores

  • Carolina Dalmolim Caldas unesc
  • Isabela Catarina Knabben Mussi Universidade do Extremo Sul Catarinense
  • Leticia Arrubes Dario Universidade do Extremo Sul Catarinense
  • Larissa Preis de Cesaro Cavaler Universidade do Extremo Sul Catarinense
  • Laura Torres Termehr Universidade do Extremo Sul Catarinense
  • Bruna Lapoli Serra Braga Universidade do Extremo Sul Catarinense

Resumo

A gestação é um período repleto de alterações no organismo feminino. Quando esse período se associa a um processo de tumoração cerebral, embora raro, surge uma situação clínica crítica que coloca em risco tanto o feto quanto a gestante, exigindo acompanhamento e intervenção ativa. Neste artigo, abordamos o caso de uma paciente, RTPN, de 42 anos, diagnosticada com um tumor cerebral comprimindo o quiasma e o nervo óptico às 33 semanas de gestação, após investigação oftalmológica devido a alterações visuais progressivas desde a 18ª semana. Diante desse caso, analisamos os principais tipos de tumores cerebrais que afetam mulheres durante a gestação, com ênfase no meningioma, suas consequências e manejos. Concluiu-se que o diagnóstico de tumores cerebrais na gestação é especialmente desafiador, dado o delicado equilíbrio entre as condições clínicas maternas e fetais. A abordagem terapêutica é fortemente influenciada pela idade gestacional, tipo histológico do tumor e gravidade dos sintomas apresentados. No caso da paciente em questão, a equipe médica, composta por obstetra, oftalmologista e neurocirurgião, optou pela remoção cirúrgica do tumor imediatamente após o parto, visando melhores desfechos tanto para a mãe quanto para o bebê, considerando o estágio avançado da gestação e o fato de se tratar de um meningioma, caracterizado por seu crescimento lento.

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Publicado

2025-03-11

Edição

Seção

Artigo