Análise de chuvas intensas para projetos de drenagem

Autores

  • Álvaro José Back Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC http://orcid.org/0000-0002-0057-2186
  • Sabrina Baesso Cadorin Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCA/Unesc)
  • Fernanda Martins Bonfante Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCA/Unesc)
  • Lucas Kister Amaral Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCA/Unesc)

DOI:

https://doi.org/10.18616/civiltec.v2i1.5335

Resumo

O conhecimento das relações IDF é de grande importância no dimensionamentos de obras de macro e microdrenagem. Para o planejamento das obras, além do conhecimento das relações IDF, também é importante conhecer as épocas do ano com maior risco de ocorrência de eventos extremos. Nesse sentido este trabalho teve como objetivo analisar a série histórica de chuva determinando as relações IDF e a ocorrência sazonal dos eventos extremos de chuva da estação pluviométrica de Vargem do Cedro, município de São Martinho. No estudo foram usados os dados diários de precipitação do período de 1977 a 2018 da estação pluviométrica de Vargem do Cedro (Código 02848006), localizada no Município de São Martinho, SC. Com base nas séries de máximas anuais de chuva com duração de 1 a 10 dias foram estimadas as chuvas máximas com período de retorno de2 a100 anos, usando a distribuição de Gumbel-Chow (BACK, 2013). Com base nas relações entre chuvas de diferentes durações (CETESB, 1986) foram estimadas as chuvas com duração de 5 a 1440 minutos, ajustando-se a equação IDF para chuvas de curta duração. Também foram avaliadas as frequências sazonais das ocorrências dos valores de chuvas diárias máximas anuais e de chuvas iguais ou superiores a 80 e 100 mm.  A análise da série histórica de chuva permitiu estabelecer os valores de chuva máxima com duração de um a dez dias para serem usadas em projetos de macrodrenagem, bem como a equação IDF para chuvas de curta duração, a ser usada em projetos de microdrenagem. Foi constatada maior frequência de eventos extremos de duração diária nos meses de dezembro a fevereiro.

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Biografia do Autor

Álvaro José Back, Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC

Professor do Curso de Engenharia Civil e do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc)

Sabrina Baesso Cadorin, Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCA/Unesc)

Engenheira Ambiental, Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Universidade do Extemo Sul Catarinense (PPGCA/Unesc)

Fernanda Martins Bonfante, Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCA/Unesc)

Graduada em Licenciatura em Matemática, Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Universidade do Extemo Sul Catarinense (PPGCA/Unesc)

Lucas Kister Amaral, Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCA/Unesc)

Engenheira Ambiental, Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Universidade do Extemo Sul Catarinense (PPGCA/Unesc)

Referências

BACK, Á. J. Chuvas intensas e chuva para dimensionamento de estruturas de drenagem para o Estado de Santa Catarina (Com programa HidroChuSC para cálculos. Florianópolis, Epagri, 2013. 193p.

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CALDEIRA, T. L.; BESKOW, S.; MELLO, C. R.de; VARGAS, M. M.; GUEDES, H. A. S..; FARIA, L. C. Daily rainfall disaggregation: an analysis for the Rio Grande do Sul State. Revista Scientia Agraria, v.16, n.3, p.1-21, 2015.

CETESB – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental. Drenagem urbana: manual de projetos. São Paulo. DAEE/CETESB, 1986. 466p.

DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Manual de Hidrologia básica para Estruturas de Drenagem. Rio de Janeiro. 133p. 2005.

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Publicado

2019-12-10