A CONCEPÇÃO DE LINGUAGEM EM DIFERENTES COMPONENTES CURRICULARES
DOI:
https://doi.org/10.18616/lendu.v7i2.8950Resumo
Esta pesquisa é uma análise da relação existente entre os componentes curriculares de Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Artes e Educação Física segundo as competências previstas pela Base Nacional Comum Curricular para a área de linguagens. Para delimitar essas fronteiras, o referencial se baseou nos conceitos discutidos no Círculo de Bakhtin, a partir de diversos periódicos sobre os filósofos e suas conceituações acerca de língua, linguagem, dialogismo e demais facetas. Esse grupo estuda um aspecto mais filosófico da linguagem e, para eles, o enunciado se dá essencialmente pela situação dialógica, em que os interlocutores atribuem acentos valorativos às construções. Essa filosofia linguística também traz à tona a herança semântica presente nos textos, os quais sempre carregam determinadas interpretações já atribuídas a eles. Além disso, ela também entende que o enunciado não diz respeito somente às palavras, mas a todas as manifestações dotadas de sentido, o que inclui construções não-verbais. Isso vai ao encontro do pensamento do filósofo fenomenólogo Merleau-Ponty, o qual tem um estudo voltado ao corpo e ao comportamento. Diante disso, a pesquisa possui caráter bibliográfico com análise qualitativa e, a partir dela, concluiu-se que há relações próximas entre as competências da BNCC e os conceitos abordados pelos autores. Em algumas dessas competências, inclusive, há a citação explícita da linguagem como constituída pelo visual. Portanto, entendeu-se a relação existente entre os componentes e a motivação pela qual se uniu todos em somente uma área do conhecimento. A partir disso, discorreu-se um pouco sobre o desafio de aplicar essa teoria integradora ao dia a dia escolar, em que as disciplinas trabalham de maneira isolada e restrita. Nesse cenário, os professores não pensam em suas disciplinas como componentes de uma mesma área do conhecimento. No entanto, como foi visto nesta pesquisa, a partir da ideia de linguagem do Círculo de Bakhtin e com o respaldo dos estudos de Merleau-Ponty, pode-se e se deve pensar a linguagem de maneira mais ampla para que as apreensões dos estudantes acerca do uso linguístico e suas manifestações sejam mais bem conectadas, elaboradas e formadoras.
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