A TERCEIRIZAÇÃO DAS RELAÇÕES DE TRABALHO: UMA ANÁLISE SOBRE O CORTE DE GÊNERO

Autores

  • Júlian Marcelino Araújo
  • Regis Gabriele Horr Raupp

Resumo

O objetivo deste artigo é analisar as relações de trabalho das mulheres trabalhadoras partindo do viés que as mesmas já encontram maiores dificuldades nas relações de trabalho que os homens e, ainda, o estudo se estabelece na linha de que o processo terceirizante é um dos grandes motriz da precarização das relações de trabalho, por isso a pesquisa preocupa se em analisar as relações de trabalho travadas pelo gênero feminino que pratica um trabalho submetido a uma empresa que interpôs serviços. Em um contexto de retomada da ideologia liberal conjunta com uma mundo globalizado e cada vez mais tecnológico, a flexibilização das que eram rígidas normas trabalhistas está em alta, com isso em 2017 entrou em vigência a norma que dispunha sobre Terceirização das relações de trabalho, que após essa legitimação do processo terceirizante sem limitantes oposto á ela, o instituto acaba sendo cada vez mais utilizado na sociedade em uma tentativa de maximizar os lucros empresariais a custos de empregados, na consequência dessas ações vê-se o trabalho humano precarizado pelos trabalhadores terem mais dificuldade em garantir seu sustento. Nessa dificuldade se faz a retomada histórica sobre preconceitos e discriminações que mulheres encontraram na vida social, bem como, por consequência, na relação de trabalho, para analisar qual os efeitos quando a trabalhadora está posta essa nova forma legal de contrato de trabalho. Por essa situação, prega-se uma precarização mais exacerbada está diante de uma relação de trabalho pactuada sob um contrato de prestação de serviço, em que no lado hipossuficiente da relação encontra-se uma mulher. Neste estudo foi adotado os procedimentos metodológicos quanto a pesquisa, bibliográfica, e quanto ao método, dedutivo.
Palavras-chave: Terceirização. Flexibilização. Gênero. Precarização. Reforma Trabalhista.

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Publicado

2020-04-01

Edição

Seção

Gênero, Feminismo e Políticas Públicas