COMUM: DA TRAGÉDIA À SUA EMERGÊNCIA EXPERÊNCIAS NO MUNDO E NA AMÉRICA-LATINA

Autores

  • André Afonso Tavares
  • Renato Cechinel

Resumo

O presente trabalho teve como problema de pesquisa qual a definição do que é o Comum, segundo os autores Dardot e Laval, e quais as experiências pelo Mundo e na América-Latina de suas práticas nas mais variadas áreas da sociedade. Como objetivo geral, detalhou-se a definição do Comum, segundo os autores Dardot e Laval, e quais as experiências pelo Mundo e na América-Latina. Enquanto objetivos específicos, restou analisada a definição do Comum, segundo os autores Dardot e Laval, como princípio político, bem como realizado o resgate histórico da teoria desde a sua oposição, pelo ensaio da Tragédia dos Comuns, defendido por Garrett Hardin, até a sua emergência, incentivada pelo estudo publicado por Elinor Ostrom. Por fim, foram verificadas práticas baseadas no Comum pelo mundo e na América-Latina. O método utilizado foi o dedutivo, utilizando-se, para tanto, das técnicas de pesquisa bibliográfica e documental indireta. Foi possível concluir, a partir do estudo realizado, que o comum pode ser entendido como o princípio político da coobrigação para todos os que estejam engajados numa mesma atividade, de tal forma que configura um múnus, com duplo sentido, isto é, ao mesmo tempo obrigação e também participação numa mesma tarefa ou numa mesma atividade, bem como se observou diversos exemplos pelo mundo e na América Látina de práticas de Comum, nas mais variadas áreas da sociedade, tais como saúde, moradia, cuidado, conhecimento, cultura, nas cidades de Compenhaga, na Dinamarca; Barcelona, na Espanha; na Holanda, nos Estados Unidos, no Brasil; na Bolívia e no Equador.
Palavras-chave: Comum. Direitos Humanos. Novos direitos. Princípios de Boa-Governança. Tragédia dos Comuns.

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Publicado

2020-04-01

Edição

Seção

Novos Direitos, Litigiosidade e Direitos Humanos