O APAGAMENTO INSTITUCIONAL DOS RACISMOS E DAS LGBTFOBIAS NAS ESCOLAS: PELA CONSTRUÇÃO DE SABERES A PARTIR DAS MARGENS
Resumo
O campo das relações raciais ressignifica o olhar de quem se propõe a discuti-lo com seriedade a partir de epistemologias e saberes “outros”. A partir daí, tem-se como tema principal a inclusão escolar de epistemologias que levem em consideração saberes marginalizados, enquanto forma de enfrentar o apagamento institucional do racismo e das lgbtfobias realizado pela escola. Neste sentido, a problemática do trabalho é: de que forma a construção de novas epistemologias, baseadas em saberes marginalizados, contribuiria no combate ao apagamento institucional do racismo e das lgbtfobias feito pelas escolas brasileiras? O objetivo principal é compreender os saberes “outros” como forma de subversão do processo de apagamento do racismo e das lgbtfobias nas escolas. Para isso, trabalhar-se-á com pesquisa dedutiva de tipo teórica e qualitativa em materiais bibliográficos.
Assim, abordar-se-á uma breve perspectiva história do ambiente escolar no Brasil e sua principal finalidade ao longo dos tempos, a existência do racismo na sociedade e na instituição escolar, e por fim, a proposta de epistemologias outras, considerando
saberes constituídos pelo Movimento Negro, em luta, e na ancestralidade de um povo escravizado, desumanizado, apagado e que foi e segue com demandas “esquecidas”, dentre elas a educacional.
Palavras-chave: Apagamento. Criança e adolescente. Escola. Racismo. Saberes.
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