PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA MORTALIDADE NEONATAL ENTRE 2011 E 2021 EM SANTA CATARINA

Autores

  • Laura Ceolin de Jesus UNESC
  • Isadora de Bittencourt Benedet
  • Eliana Marcon Cadorin
  • Giovanna de Bona Zavarise

Resumo

A mortalidade neonatal é definida como morte infantil antes dos 28 dias de idade, sendo classificada como óbito neonatal precoce naquelas que ocorrem antes dos primeiros 7 dias de vida, e como óbito neonatal tardio naquelas entre 7 e 27 dias. Nesse contexto, esses dados podem ser utilizados como indicadores de qualidade da assistência pré-natal. Conhecer o perfil epidemiológico dos óbitos neonatais e dos dados maternos no período de 2011 a 2021 no estado de Santa Catarina. Estudo epidemiológico descritivo e retrospectivo, com dados disponibilizados pelo DATASUS. No período estudado, totalizaram-se 7.431 óbitos neonatais. Com relação a faixa etária, 36,87% acorreram nos neonatos menores de 24h de idade. Segundo local de ocorrência, 97,66% aconteceram no hospital. De acordo com sexo, 55,40% eram do sexo masculino. No que se refere à cor/raça, a raça branca dominou o quadro com 89,21% dos casos de óbitos neonatais. Quanto ao peso ao nascer, 32,11% tinham entre 500 e 999g. Em relação aos dados maternos, 20,89% das mães tinham entre 25 e 29 anos de idade. Quanto a escolaridade dessas mulheres, 46,91% delas possuíam de 8 a 11 anos de estudo. A respeito da duração da gestação, 31,92% mantiveram entre 22 a 27 semanas. Por fim, quanto ao tipo de parto, 52,83% foram cesarianos. Desse modo, fica notável o aumento na taxa de mortalidade neonatal quanto menor o tempo de vida e menor o peso ao nascer. Não houve diferença significativa entre o perfil epidemiológico desses óbitos com o passar dos anos analisados. Quanto aos dados maternos, observa-se mais óbitos neonatais nas gestações que duraram entre 22 a 27 semanas.

Descritores: Neonatalogia; Epidemiologia Clínica;Saúde Pública.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2025-03-11

Edição

Seção

Artigo