POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA (2017): UM GOLPE POLÍTICO-IDEOLÓGICO DO CAPITAL

Autores

  • Marcos Aurélio Maeyama Universidade do Vale do Itajaí
  • Camilla Macedo Cortez Universidade do Vale do Itajaí
  • Gabriela Goedert de Souza Universidade do Vale do Itajaí
  • Grazielle Bohora Silva Gonçalves Universidade do Vale do Itajaí
  • Jeniffer Kelen Santos Machado Universidade do Vale do Itajaí
  • Taís Nogara Novaes de Carvalho Universidade do Vale do Itajaí
  • Júlio César Corazza Universidade do Vale do Itajaí
  • Plínio Augusto Freitas Silveira Universidade do Vale do Itajaí
  • Inajara Carla de Oliveira Universidade do Vale do Itajaí

DOI:

https://doi.org/10.18616/inova.v9i2.4386

Resumo

Para responder a integralidade da atenção, o modelo de organização do SUS escolhido pelo Ministério da Saúde (MS) foi o da Atenção Primária à Saúde (APS), posteriormente no Brasil, denominada de Atenção Básica à Saúde (ABS). O motivo da denominação ABS foi pela tentativa de se diferenciar dos modelos seletivos internacionais, apostando num modelo de APS como estratégia estruturante do sistema. Desde sua implantação, a ABS acumula períodos de evolução e estagnação, tanto no que se refere à cobertura, quanto ao modelo adotado pelas equipes. Esses movimentos estão intimamente relacionados com a macro política adotada pelo MS para a APS apontada por meio de políticas e programas propostos. Nesse sentido, este artigo teve o objetivo de analisar as principais mudanças contidas na nova Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), publicada em 2017, a partir de seu contexto histórico e político. Os resultados demonstraram que a nova PNAB, fruto de um movimento político-ideológico hegemônico, apresenta mudanças importantes quanto à estrutura das equipes, organização do processo de trabalho e financiamento, que fragilizam a consolidação da ABS como proposta abrangente para estruturação do sistema de saúde, dificultando o desenvolvimento da integralidade da atenção; e sugere que é necessário militância e participação social para que a política de saúde de fato responda aos interesses e necessidades da população.

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Biografia do Autor

Marcos Aurélio Maeyama, Universidade do Vale do Itajaí

Professor da discplina de Saúde Coletiva do curso de Medicina da UNIVALI

Camilla Macedo Cortez, Universidade do Vale do Itajaí

Acadêmica do curso de medicina da Universidade do Vale do Itajaí

Gabriela Goedert de Souza, Universidade do Vale do Itajaí

Acadêmica do curso de Medicina da Univali

Grazielle Bohora Silva Gonçalves, Universidade do Vale do Itajaí

Acadêmica do curso de Medicina da Universidade do Vale do Itajaí

Jeniffer Kelen Santos Machado, Universidade do Vale do Itajaí

Acadêmica do curso de Medicina da Universidade do Vale do Itajaí

Taís Nogara Novaes de Carvalho, Universidade do Vale do Itajaí

Acadêmica do curso de Medicina da Universidade do Vale do Itajaí

Júlio César Corazza, Universidade do Vale do Itajaí

Coordenador do Programa de Residência Médica em Medicina de Família e Comunidade da Universidade do Vale do Itajaí.

Plínio Augusto Freitas Silveira, Universidade do Vale do Itajaí

Professor do curso de Medicina da Universidade do Vale do Itajaí.

Inajara Carla de Oliveira, Universidade do Vale do Itajaí

Professora do curso de Medicina da Universidade do Vale do Itajaí

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Publicado

2020-03-16

Edição

Seção

Gestão em Saúde