A ESCOLA E A PRODUÇÃO DE CORPOS ABJETOS: ACOPLAMENTOS BIO-NECROPOLÍTICOS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18616/ce.v12i1.7596

Resumo

Este texto propõe refletir sobre as relações que se estabelecem entre a escola e os corpos LGBT. Articulando operadores conceituais trabalhados por Michel Foucault, Achille Mbembe e Judith Butler, mais especificamente, os conceitos de biopolítica, necropolítica, abjeção e corpos passíveis de luto, abordaremos o modo como a cis-heteronormatividade circulante no ambiente escolar produz os corpos cis-heterossexuais de forma compulsória e em oposição aos corpos compreendidos como abjetos. Na esteira das discussões sobre necropolítica, argumentaremos que a zona de abjeção na qual são posicionados os corpos que desafiam a cis-heteronormatividade é o elemento que possibilita as políticas de morte contra a população LGBT, sem que a perda de suas vidas gere luto ou comoção.

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Biografia do Autor

Rita Quadros da Rosa, UNISC

Doutora em Educação (UNISC), professora da rede pública do município de Lajeado - RS.

Betina Hillesheim, Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)

Psicóloga, Doutora em Psicologia (PUCRS), Professora e Pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Educação - Mestrado e Doutorado (UNISC) e do Mestrado Profissional em Psicologia (UNISC). Líder do grupo de pesquisa Políticas Públicas, Inclusão e Produção de Sujeitos. 

Mozart Linhares da Silva, UNISC

Doutor em História pela PUCRS, professor do Programa de Pós-graduação em Educação (mestrado e doutorado) e do Departamento de Ciências, Humanidades e Educação da UNISC. Líder do Grupo de Pesquisa (Cnpq) Identidade e diferença na educação e coordenador do Observatório de Educação e Biopolítica (https://oebio.wordpress.com/).

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Publicado

2023-05-30

Edição

Seção

Dossiê: Necropolítica e educação: desafios para o tempo presente