Diante do Antropoceno: educações para viralizar mundos possíveis
DOI:
https://doi.org/10.18616/ce.v13i3.8306Resumo
E se, ao invés de insistirmos em visões que tentam aniquilar tudo que nos é estranho, decidíssemos, ao nos encontrarmos nas ruínas do Antropoceno, ficar com o problema de uma convivência terrestre com os outros seres – humanos e não humanos –, incluindo os vírus? O que poderíamos com eles aprender? Proponho, nestas breves fabulações especulativas tecidas ao modo ensaístico, que pensemos em formas de adiantar o fim de mundos-de-morte para, então, fabular-viralizar com outros mundos-de-vida-e-desejo que sejam possíveis. Dessa forma, com o aporte teórico-referencial de autorias como Ailton Krenak, Donna Haraway e Suely Rolnik, busco pensar no que podemos aprender com os vírus e em formas de contagiar em afetos e devir com estes microrganismos como resistências e re-existências em meio ao sistema colonial capitalístico.
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