Diante do Antropoceno: educações para viralizar mundos possíveis

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18616/ce.v13i3.8306

Resumo

E se, ao invés de insistirmos em visões que tentam aniquilar tudo que nos é estranho, decidíssemos, ao nos encontrarmos nas ruínas do Antropoceno, ficar com o problema de uma convivência terrestre com os outros seres – humanos e não humanos –, incluindo os vírus? O que poderíamos com eles aprender? Proponho, nestas breves fabulações especulativas tecidas ao modo ensaístico, que pensemos em formas de adiantar o fim de mundos-de-morte para, então, fabular-viralizar com outros mundos-de-vida-e-desejo que sejam possíveis. Dessa forma, com o aporte teórico-referencial de autorias como Ailton Krenak, Donna Haraway e Suely Rolnik, busco pensar no que podemos aprender com os vírus e em formas de contagiar em afetos e devir com estes microrganismos como resistências e re-existências em meio ao sistema colonial capitalístico. 

Biografia do Autor

Tiago Amaral Sales, Universidade de Pernambuco

Professor Adjunto no curso de licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade de Pernambuco (UPE), Campus Petrolina. Pós-doutorando em Divulgação Científica e Cultural pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Doutor em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Uberlândia (PPGED/UFU). Mestre em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Uberlândia (PPGED/UFU). Licenciado e Bacharel em Ciências Biológicas pelo Instituto de Biologia da Universidade Federal de Uberlândia (INBIO/UFU). Licenciado em Pedagogia pela Universidade Estácio de Santa Catarina (UNESA). E-mail: tiagoamaralsales@gmail.com

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Publicado

2024-11-05

Edição

Seção

Dossiê: EDUC(AÇÕES) PARA ADIAR O FIM DO MUNDO