CRIAÇÃO, ARTE E VIDA EM JARDINAGENS DE FINS DE MUNDO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18616/ce.v13i3.8481

Resumo

Este texto, escrito ao modo ensaístico, tem como objetivo contar atravessamentos, sentimentos e cortes que foram provocados em nossos corpos e experiências de vida através da proposição de uma intervenção artística brincando com as jardinagens, com as educações em um fim de mundo, com as relações e as aproximações multiespécies tecidas para que pudéssemos resistir e (re)inventar novos modos de (sobre)viver na Terra em ruínas. Pela escrita, pela movimentação, pela criação visual, fomos aprendendo caminhos para criarmos nossos próprios movimentos de jardinar a partir do que nos afeta. Na companhia de Dias (2020; 2022), Coccia (2018), Haraway (2021; 2023), Clement (2012) e outros, experimentamos nossos corpos em processo de diluição de um eu humano para um nós em jardinagem. Permitimo-nos ser jardinados por plantas, animais, objetos, palavras, movimentos, capturando os signos de educações por vir.

Biografia do Autor

Marcos Allan da Silva Linhares, Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

Mestre em Educação em Ciências e Matemáticas (PPGECM/UFPA). Doutorando em Educação (PPGED/UFU). Bolsista CAPES. Membro do UIVO: matilha de estudos em criação, arte e vida.

Keyme Gomes Lourenço, UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA (UFU)

Mestre e Doutorando em Educação (PPGED/UFU). Bolsista CAPES. Membro do UIVO: matilha de estudos em criação, arte e vida.

Tamiris Vaz, UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA (UFU)

Doutora em Arte e Cultura Visual pela Universidade Federal de Goiás (GO), Mestra em Educação e Licenciada em Artes Visuais pela Universidade Federal de Santa Maria (RS). Pesquisadora, artista visual e professora do curso de Artes Visuais na Universidade Federal de Uberlândia (MG). Líder do UIVO: matilha de estudos em criação, arte e vida.

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Publicado

2024-11-05

Edição

Seção

Dossiê: EDUC(AÇÕES) PARA ADIAR O FIM DO MUNDO