O RASTRO DESEJANTE DE UMA EDUCAÇÃO QUÍMICA MENOR
DOI:
https://doi.org/10.18616/ce.v13i3.8627Resumo
Em diálogo com o artigo ‘Rastros de uma educação Química menor’, buscamos, nessa escrita-oficina, apresentar e discutir o rastro desejante de uma educação química menor. Propomos a teorização de um campo educacional para reativar possíveis que mobilizem os saberes relacionados à transformação das substâncias. Elaboramos quatro tomo-vacúolos de pensamento: i) Rastro(s) - uma prática? Atravessamentos de uma formação menor?; ii) O corpo, o desejo e a escola; iii) Química industrial como produtora do inconsciente colonial-capitalístico; iv) química desejante! Que cargas d’água é isso? Emerge, então, a aposta em uma educação química menor, em seu rastro desejante: tentacularizada com/no mundo, desfazendo os nós almalgamados pelo inconsciente colonial-capitalístico; descolada de um propósito dominante; debruçada na transformação das substâncias como oportunidade para desacelerar, experimentar novos ritmos e sabores da mobilização do pensamento químico com/em/pela/na/da vida; reconectada de atores (humanos, não-humanos, mais que humanos) e com os processos que nos entrelaçam com o mundo. Reativar o desejo de pensar-com é singularidade que emerge dessa rede de relações que colocamos em movimento em prol de reconectar nossos corpos e práticas para ficar com o problema, com a ampliação de circunstâncias que, como refúgios, nos permitam traçar devires e novas alianças em educação química.
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