ESTRATÉGIAS EDUCATIVAS PARA O COMBATE AO LIXO MARINHO:

ESTUDO DE CASO DO PROJETO DE EXTENSÃO LIXO MARINHO NO SUL CATARINENSE.

Autores

  • Maria Laura Miranda Darella Lorenzin Dias Grupo interdisciplinar de pesquisa em ecológica humana e conservação da biodiversidade marinha (GIPEMar)
  • Victoria Pires
  • Nadine Saraiva de Souza
  • Denise Gonçalves
  • Melissa Watanabe
  • Mainara Figueiredo Cascaes
  • Rodrigo Machado

DOI:

https://doi.org/10.18616/re.v9i1.9223

Resumo

As sociedades humanas sempre estiveram ligadas ao mar, seja como forma de obtenção de alimentos, locomoção ou lazer. Dentre os diversos impactos impostos a este ambiente, atualmente o lixo marinho configura-se como um dos principais problemas a ser combatido. O lixo marinho é todo resíduo sólido de origem antropogênica, que chegam aos oceanos de forma direta, através do descarte incorreto, ou indireta, através dos rios e atividades portuárias e náuticas. Principalmente composto por plásticos, metais, vidros e papéis, esse lixo compromete os ecossistemas marinhos, prejudica a saúde humana e impacta negativamente atividades econômicas marítimas. Com o objetivo de promover a educação ambiental sobre o lixo marinho em escolas da região costeira de Santa Catarina, no ano de 2023 foi criado o Projeto de Extensão "Lixo Marinho no Sul Catarinense". O projeto inclui uma sequência de seis atividades teórico-práticas que abrangem temas como a importância dos oceanos, reciclagem, a história do plástico e economia circular, além de atividades práticas como a limpeza de praias e a construção de uma coleção didática com os resíduos coletados. O projeto também utiliza o filme "Wall-E" para sensibilizar os alunos. Em 2023, participaram do projeto 164 alunos sendo que 124 correspondiam a cinco turmas de 6º ano da Escola Municipal Manoel Rodrigues da Silva, em Passo de Torres, e 40 alunos de duas turmas de 5º ano do Colégio UNESC, em Criciúma. O feedback da comunidade escolar foi positivo, e o projeto foi continuado em 2024, refletindo seu impacto educativo e ambiental na região.

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Publicado

2024-12-20