Frequência e método de busca de informação sobre a COVID-19 e sua relação com o funcionamento psicossocial
DOI:
https://doi.org/10.18616/inova.v15i5.7945Resumo
Introdução: Estressores psicossociais, como acesso constante a informações sobre a COVID-19 podem impactar funções cognitivas. Objetivo: Descrever a frequência, o método de informação sobre a COVID-19 e a associação entre frequência de informação e função. Métodos: Estudo transversal que incluiu indivíduos com COVID-19 e indivíduos sem a doença. Os participantes preencheram um questionário sociodemográfico e a frequência com que os indivíduos foram informados sobre a COVID-19 foi investigada por meio de uma pergunta sobre a busca de notícias e informações sobre a pandemia da COVID-19. O funcionamento global foi avaliado por meio da escala Functional Assessment Short Test. Resultados: A maior parte da amostra (70,7%) obteve informações sobre a COVID-19 com frequência e 67,1% destes, descreveram a internet como forma de busca, seguida da TV aberta (47,4%), redes sociais ( 33,1%), WhatsApp (20,6%), TV a cabo (13,5%), rádio (13,2%) e jornal impresso (6,8%). A pesquisa revelou que Indivíduos que não buscaram informações sobre a COVID-19 apresentaram maior comprometimento na cognição quando comparados aos indivíduos que buscaram informações mais frequentemente. Porém, indivíduos que buscavam informações apresentaram maior prejuízo no lazer. Conclusão: O acúmulo e a velocidade das informações sobre a COVID-19, podem estar relacionados a alterações cognitivas e comprometimento na interação social e influenciar no desenvolvimento de transtornos psiquiátricos.
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