FORMAÇÃO DOCENTE EM QUÍMICA NA SOCIEDADE DE CONSUMI(DORES): DOS NÓS NA GARGANTA A UM MACRAMÊ ECOPOLÍTICO
DOI:
https://doi.org/10.18616/ce.v13i3.8411Resumo
Este artigo é um recorte de um estudo que teve como objetivo analisar se os estudantes de um curso de Licenciatura em Química de um contexto específico, se percebem dentro da lógica consumista e/ou como afetados por ela. A partir de elementos acerca do perfil sociocultural dos estudantes foi possível identificar a falta de interação social dos sujeitos e o distanciamento de locais que permitem a aproximação com os outros e com a natureza. Ademais, por não pertencer à classe mais abastada da sociedade, o grupo está muito mais propenso a experimentar as dores da vulnerabilidade social e das injustiças ambientais do que os “benefícios” da lógica consumista. Diante disso, anunciamos fibras que podem contribuir com a confecção de um macramê ecopolítico no contexto da formação docente em química, além de propiciar o (re)conhecimento e enfrentamento de situações degradantes.
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