A RELAÇÃO ENTRE A SÍNDROME DE BURNOUT, A SAÚDE DO TRABALHADOR E A PRODUTIVIDADE NO AMBIENTE DE TRABALHO
Abstract
Esta pesquisa teve como objetivo analisar a relação entre a Síndrome de Burnout e a produtividade no ambiente de trabalho, investigando os impactos da exaustão profissional sobre o desempenho dos trabalhadores, bem como as estratégias organizacionais capazes de mitigar seus efeitos. Para isso, realizou-se uma revisão de literatura de abordagem qualitativa, fundamentada em estudos científicos publicados entre 2020 e 2024, com ênfase em artigos indexados em bases de dados acadêmicas. Os resultados demonstraram que o Burnout compromete diretamente a produtividade, ao ocasionar presenteísmo, absenteísmo, queda no engajamento, aumento da rotatividade e redução da qualidade dos serviços prestados. Verificou-se maior prevalência da síndrome entre profissionais da saúde, da educação e de setores corporativos com altas exigências. Ademais, identificou-se que fatores como sobrecarga de trabalho, precarização das condições laborais e ausência de suporte organizacional são determinantes para o desenvolvimento do quadro. A literatura consultada apontou ainda que abordagens baseadas na economia comportamental, na neurociência e na gestão estratégica podem contribuir para a mitigação dos impactos do Burnout, promovendo um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo. Conclui-se que a Síndrome de Burnout transcende a esfera individual, configurando-se como um desafio organizacional e social, que demanda políticas institucionais voltadas à saúde mental dos trabalhadores e estratégias que conciliem bem-estar e eficiência no contexto laboral.
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