Tempo do ser, tempo do sentir e tempo do fazer: confluências literárias negras como um caminho decolonial docente para adiar o fim do mundo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18616/ce.v13i3.8477

Resumo

Viver a experiência da nossa própria circulação no mundo como um confluir, contribui para a expansão dos limites de nossa experiência, adiando, assim, o fim do mundo. Neste trabalho, teço reflexões e sentipensares sobre a literatura negra endereçada à infância a partir do entrelace de tempos distintos e indissociáveis da docência focada na descolonização da educação junto a crianças de uma escola pública mineira. Trata-se de uma escrevivência na tentativa de romper com a lógica do tempo atual, especializado em criar ausências, evidenciando o protagonismo negro. Pode-se dizer que a travessia escolar, a partir de uma perspectiva antirracista calcada no literário, contribui para a suspensão do transcurso monocórdio de nossa própria existência e fomenta o desejo de realizar outros mundos possíveis, abrindo fissuras no currículo e enegrecendo-o.

 

Biografia do Autor

Patrícia Barros Soares Batista, Centro Pedagógico da UFMG

Professora da Escola de Educação Básica e Profissional - Centro Pedagógico da UFMG. Doutoranda em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais.

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Publicado

2024-11-05

Edição

Seção

Dossiê: EDUC(AÇÕES) PARA ADIAR O FIM DO MUNDO