VIVÊNCIAS FORMATIVAS E A MEDIAÇÃO LITERÁRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: CONTRIBUIÇÕES DA TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL

Autores

  • Suzana Marcolino UFAL
  • Silvana Paulina de Souza Universidade Federal de Alagoas

DOI:

https://doi.org/10.18616/ce.v14i1.9550

Resumo

Este artigo analisa um projeto de estágio desenvolvido em uma turma de Maternal II por três estagiárias do curso de Pedagogia de uma universidade no Nordeste do Brasil. O objetivo é refletir sobre as vivências das estudantes com a literatura infantil na creche, enfatizando a importância da mediação do texto literário para crianças desde bebês. Fundamentado no conceito vigotskiano de vivências (Vigotski, 2010), em diálogo com autores e autoras referenciadas, entre eles Freire (2001); Bakhtin (1997); Candido (2006, 2011, 2012) e na técnica de Análise de Conteúdo (Bardin, 2010), foram analisados registros (vídeos, anotações e registros de campo). produzidos pela professora supervisora e pelas estagiárias A prática observada consistiu na organização de um ambiente e na disponibilização de obras literárias para exploração por crianças de 3 anos. Durante a interação, as crianças demonstraram compreender as significações sociais dos livros, além de criar e imaginar histórias a partir das ilustrações. As análises realizadas pelas estagiárias revelaram mudanças nos sentidos atribuídos à prática pedagógica sobre a literatura na Educação Infantil e ampliaram os significados atribuídos ao tema.  Encontramos evidencias que as vivências do estágio afetaram e transformaram as concepções das estagiárias, e elas destacam a relevância dessa experiência formativa. A relação dialógica entre crianças e estagiárias revelou apropriações e interações significativas, evidenciando o potencial pedagógico da literatura infantil na formação inicial.

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Publicado

2025-05-08