Os paradigmas dominantes na gestão da educação superior a partir da autoavaliação: uma revisão integrativa

Autores

  • Marina Keiko Nakayama
  • Jactania Marques Muller
  • Emílio da Silva Neto

DOI:

https://doi.org/10.18616/rdsd.v1i2.2397

Resumo

A educação superior vem passando por uma transformação substancial em seu modelo gerencial, tanto em nível mundial como no Brasil. Isso é causado, principalmente, pelas diversas lógicas dominantes que se encontram em cada contexto, orientando uma reflexão sistemática sobre sua estrutura gerencial e que se constitui a partir da autoavaliação. Sob esse pressuposto, o artigo busca contextualizar uma reflexão sobre essas mudanças, buscando um entendimento sobre os paradigmas que orientam a perspectiva gerencial na educação superior e sobre as tendências que se apresentam para o segmento em nível mundial e no Brasil. Por meio de uma revisão integrativa que utilizou as bases SCOPUS, EBSCO e SCIELO, considerando também materiais experimentais e empíricos, os 46 artigos utilizados permitem concluir que há uma tendência paradigmática dicotômica quando se consideram os contextos estudados. Enquanto em nível internacional a lógica predominante é a interpretativista, no Brasil, em função da forte influência da lógica mercantil na educação superior, há uma tendência funcionalista, somativa e regulatória, fortalecendo o controle do estado no contexto da educação superior.

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Publicado

30-05-2016

Como Citar

NAKAYAMA, Marina Keiko; MULLER, Jactania Marques; NETO, Emílio da Silva. Os paradigmas dominantes na gestão da educação superior a partir da autoavaliação: uma revisão integrativa. Desenvolvimento Socioeconômico em Debate, [S. l.], v. 1, n. 2, p. 60–84, 2016. DOI: 10.18616/rdsd.v1i2.2397. Disponível em: https://periodicos.unesc.net/ojs/index.php/RDSD/article/view/2397. Acesso em: 2 out. 2025.