Convencionalização e apropriação na agricultura orgânica: análise entre agricultores da região meridional brasileira

Autores

  • Lillian Bastian
  • Nadir Paula da Rosa

DOI:

https://doi.org/10.18616/rdsd.v7i1.6073

Resumo

A apropriação da produção dos insumos e da fabricação das ferramentas agrícolas por atores não agricultores foi um processo propagado pela Revolução Verde. Atualmente, essa apropriação vem sendo identificada entre as agriculturas de base ecológica concatenando-se ao processo de convencionalização dos orgânicos. Neste sentido, este artigo tem como objetivo averiguar se o processo de apropriacionismo é visualizado entre agricultores orgânicos certificados. Para essa averiguação, coletaram-se dados com agricultores e técnicos. E a apropriação foi verificada para os seguintes insumos: adubos, compostos, biofertilizantes, defensivos naturais e sementes. Os resultados encontrados denotam uma apropriação, principalmente, ao nível dos adubos e compostos. Ademais, há um incipiente processo de integração entre agroindústria e agricultores orgânicos. Entretanto, ressalta-se que a agricultura orgânica apresenta uma característica que facilita a independência de insumos externos: a autossuficiência em termos de renovação da fertilidade do solo nos agroecossistemas que se encontram em estado equilibrado e são diversificados.

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Publicado

11-08-2021

Como Citar

BASTIAN, Lillian; DA ROSA, Nadir Paula. Convencionalização e apropriação na agricultura orgânica: análise entre agricultores da região meridional brasileira. Desenvolvimento Socioeconômico em Debate, [S. l.], v. 7, n. 1, p. 53–64, 2021. DOI: 10.18616/rdsd.v7i1.6073. Disponível em: https://periodicos.unesc.net/ojs/index.php/RDSD/article/view/6073. Acesso em: 2 out. 2025.