Pescadores artesanais da foz do Rio Amazonas, Amazônia, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.18616/rdsd.v7i2.6361Resumo
O trabalho descreve a socioeconomia e a percepção ambiental dos pescadores amapaense na foz do rio Amazonas. A área em que foi desenvolvido o estudo abrange a Mesorregião Norte, onde situa-se a Microrregião do Amapá, na qual localiza-se o município de Amapá e na Mesorregião Sul, onde situa-se a Microrregião de Macapá que compreendem os municípios de Macapá, Santana, Mazagão, Cutias do Araguari, Itaubal do Piririm e Ferreira Gomes. Os dados foram coletados junto a pescadores artesanais no período de agosto de 2016 a novembro de 2017. A maioria dos pescadores é amapaense (87,9%), 12,1% paraense/maranhense; as pescarias são praticadas por homens (77%) que vivem maritalmente (60%); a idade média é de 46 anos e possuem em média 4,61 filhos/família; o nível de escolaridade é baixo e observou-se que o interesse dos pescadores em aprenderem a assinar o nome ocorre devido a exigência dos órgãos para liberação de benefícios. A maioria dos pescadores utilizam a rede de emalhar como principal e mais importante arte de pesca na área da foz do Rio Amazonas (91,37%), seguida pela distribuição percentual em ordem decrescente de importância, pelo espinhel, linha de mão, tarrafa, zagaia e arpão. Os auxílios diversos complementares à renda familiar são majoritariamente provenientes do seguro defeso (91,9%) e também de bolsas do governo (30,6%). Nas pescarias são utilizados casquinhos (14%), canoas (25%), rabetas (32%) e geleiras (29%). O estudo ratifica a necessidade de medidas para a melhoria da qualidade de vida do pescador e a sustentabilidade da atividade pesqueira na região.
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