Violência obstétrica e desigualdades estruturais: análise interseccional de uma audiência pública federal

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.18616/rdsd.v11i1.9573

Palabras clave:

saúde, feminismo, violência, Interseccionalidade

Resumen

A violência obstétrica convoca as políticas públicas de educação e de saúde a se responsabilizarem por uma formação, gestão e assistência em saúde dignas. Neste texto, analisamos a primeira audiência pública realizada pela Comissão Especial de Violência Obstétrica e Morte Materna, da Câmara dos/as Deputados/as, à luz do feminismo negro interseccional, focalizando nas disputas conceituais sobre o termo e nos sentidos produzidos para a atenção em saúde no ciclo gravídico-puerperal.

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Biografía del autor/a

Telma Low, Ufal

Professora do Instituto de Psicologia da Universidade Federal de Alagoas (IP/Ufal) e docente e pesquisadora colaboradora do Programa de Pós-graduação em Psicologia da Ufal. 

Beatriz Maria Alencar Lira, Universidade Federal de Alagoas

Psicóloga graduada pela Universidade Federal de Alagoas/Ufal e Psicóloga residente no Programa Multiprofissional de Saúde da Mulher pelo Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco/UFPE.

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Publicado

2025-06-16

Cómo citar

LOW, Telma; ALENCAR LIRA, Beatriz Maria. Violência obstétrica e desigualdades estruturais: análise interseccional de uma audiência pública federal. Revista Desenvolvimento Socioeconômico em Debate, [S. l.], v. 11, n. 1, p. 27–51, 2025. DOI: 10.18616/rdsd.v11i1.9573. Disponível em: https://periodicos.unesc.net/ojs/index.php/RDSD/article/view/9573. Acesso em: 24 oct. 2025.